terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Desabamento em Guarulhos - Advogado de construtora diz que desabamento foi uma 'catástrofe'

Foto: Bruno Santos/Terra

O advogado da Salema Comércio, Construção e Projetos Ltda., empresa responsável pela obra do prédio de dez pavimentos que desabou na região de Guarulhos, Grande São Paulo, na segunda-feira, disse que o ocorrido foi uma "catástrofe" e garantiu o uso de equipamento de seguranças pela equipe de operários.

Testemunhas disseram que operários trabalhavam sem os equipamentos básicos e alguns usavam até chinelos no horário de trabalho. "Isso não é verdade. Sem equipamento e de chinelos? Uma obra desse tamanho, sem fiscalização, não existe", disse o advogado Maurício Monteagudo.
Quando questionado sobre denúncias da existência de rachaduras no local, Monteagudo afirmou que "isso é improvável". “Se tivesse alguma avaria, já tinha corrigido. Falta de equipamento é impossível, até porque temos engenheiro de segurança”, falou.
"Estávamos com quase 80% da obra concluída. Não tinha nenhum problema estrutural em um primeiro momento e o engenheiro responsável acompanhava a obra toda semana. Isso pode ser estrutural do solo, em minha opinião", falou o advogado.
A obra, que seria entregue em janeiro, abrigaria salas comerciais e apartamentos residenciais. De acordo com Monteagudo, ainda não é possível apontar as causas do desabamento. "Não podemos apurar, porque ainda não sabemos nada e também não podemos emitir laudo, porque temos que entrar para ver o que aconteceu", disse.
Após quase 17 horas de busca, o Corpo de Bombeiros encontrou apenas uma carteira com o documento de identidade do operário Edenílson Jesus Santos, 24 anos, possível vítima do desabamento. Junto à carteira, que era de outra pessoa, foi encontrado também  o número do telefone celular do operário.
"Acabamos de retirar do entulho a carteira com a identidade, número de telefone. Já ligamos, mas deu caixa postal. O trabalho vai se basear nos cães, para delimitar os locais onde podemos atuar. Já fizemos buscas em toda área sinistrada e também em relação aos próprios funcionários. Estamos procurando uma única pessoa. Não há testemunhas de que haja outras pessoas lá dentro”, disse o capitão Marcos Palumbo, dos bombeiros.
Fonte: Terra.com

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