quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Horário de Verão termina sábado, dia 16 de fevereiro

A 42a edição do Horário de Verão termina a meia noite de sábado, dia 16 de fevereiro, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal. Após 119 dias, desde o início do horário especial, a CPFL Paulista registrou uma redução de 0,7% no consumo de energia elétrica nas 234 cidades de sua área de concessão e ainda uma diminuição de 4% na demanda no horário de pico, nesse período. Essa economia de consumo corresponde a 79.100 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Campinas, com 1,1 milhão de habitantes, durante 08 dias. Ou, Bauru por 29 dias, Ribeirão Preto por 15 dias, São José do Rio Preto por 24 dias. 

A aceitação da população é um dos motivos do sucesso dessa medida, uma vez que a mudança contribui para o lazer, a economia e, mais ainda, para diminuir os riscos de falta de energia elétrica em horários em que o consumo de eletricidade é maior, exigindo atenção redobrada das empresas do setor elétrico no horário de pico. A economia é possível em razão do melhor aproveitamento da luz natural, já que esta defasagem de uma hora torna os dias mais longos. O horário de pico de consumo é das 18h às 21h.

Histórico no Brasil

A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o Horário de Verão acontece há 25 anos. Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A partir de 2012, conforme decreto n.º 7826, o estado de Tocantins também passou a aderir ao horário especial.

História do Horário de Verão

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, não existe um consenso sobre a criação do Horário de Verão. Alguns estudos afirmam que ele foi criado por Benjamin Franklin, em 1784, nos Estados Unidos. Ele percebeu que durante alguns meses o sol nascia antes das pessoas se levantarem. Então, se os relógios fossem adiantados em uma hora, a luz do dia poderia ser melhor aproveitada e ainda, haveria economia de velas (já que naquela época não havia energia elétrica). Na época, ninguém se interessou pela ideia.

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