quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Trabalho e concessionária discutem absorção de mão de obra para aeroporto


O termo de compromisso firmado em setembro do ano passado entre a Prefeitura e a Invepar, concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos, que prevê preferência para os moradores da cidade em ocupar os novos postos de trabalho que serão criados em virtude da ampliação do aeroporto, foi o tema do encontro entre representantes da Secretaria do Trabalho e da concessionária ocorrido nesta terça-feira (5).
 
Segundo a Invepar, em virtude da ampliação da capacidade de atendimento, o número de trabalhadores no aeroporto deve subir para 60 mil até 2016, dobrando a quantidade de vagas disponíveis atualmente. “Estamos ainda em um período de transição com a Infraero, e só no dia 16 de fevereiro é que iremos assumir integralmente as ações no aeroporto. A partir de então haverá condições de avançar mais nesse assunto”, admitiu Carlos Eduardo Fernandes da Silveira, gerente de Relações Governamentais da concessionária.

Ele revela que nesse primeiro momento vários postos de trabalho estão sendo absorvidos por funcionários da própria Infraero que optaram em permanecer ou por trabalhadores das empresas terceirizadas que prestam serviço no aeroporto. Entretanto, Silveira acrescenta que cerca de 80% dessa mão de obra admitida agora é composta por pessoas residentes em Guarulhos. “Além de contratar trabalhadores locais, nós também queremos o desenvolvimento do empreendedorismo no entorno do aeroporto, o que permitirá que outras pessoas sejam envolvidas nesse processo”, acrescentou.

Na opinião do gestor do departamento de Trabalho, Emprego e Renda da Secretaria do Trabalho, Adauto Terakado Junior, a qualificação profissional é a principal preocupação da Secretaria no tocante ao preenchimento dessas vagas que serão disponibilizadas no aeroporto. Por esse motivo, a seu ver essa parceria precisa ir além da cessão, pela Pasta, de um banco de dados de trabalhadores desempregados.

“A Secretaria do Trabalho oferece vários cursos para qualificar os jovens, as mulheres, os desempregados ou mesmo quem queira se especializar. Porque essa é uma imposição do mundo moderno. O que nós precisamos agora é saber, por parte da concessionária, de que forma poderemos aperfeiçoar esses cursos ou mesmo criar outros para atender essa demanda e beneficiar mais e mais pessoas", ponderou.

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