segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Haddad vai ajudar Almeida a obter recursos para a Jacu-Pêssego


Guarulhos ganhou um aliado de peso na busca por recursos para as obras de ligação da avenida Jacu-Pêssego, em São Paulo, com a avenida Papa João Paulo, em Guarulhos. Em almoço realizado nesta sexta-feira (11) na Capital, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, garantiu ao colega guarulhense Sebastião Almeida que vai se empenhar para convencer o Governo Federal da necessidade de investir no prolongamento da via entre as duas cidades.

"A Jacu-Pêssego não é do interesse apenas de Guarulhos. Trata-se de uma via metropolitana, que também vai atender São Paulo e os municípios do ABC", disse Almeida. Segundo ele, os dois voltarão a conversar sobre o assunto no dia 28, quando a presidente Dilma Rousseff reunirá prefeitos de várias cidades do País para um encontro em Brasília. "Vamos batalhar junto com o Haddad e com outros prefeitos da Grande São Paulo para que essa obra receba novos recursos."

Também participaram do almoço com Haddad os prefeitos Luiz Marinho (São Bernardo do Campo), Jorge Lapas (Osasco), Carlos Grana (Santo André), Sérgio Ribeiro (Carapicuíba), Donisete Braga (Mauá), e Francisco Daniel de Morais (Franco da Rocha). Segundo Almeida, os prefeitos decidiram elaborar uma pauta de reivindicações para encaminhar ao Estado, por meio do Conselho Metropolitano, já a partir de fevereiro, com prioridades definidas pelos representantes das 39 cidades da região.

"Vamos trabalhar juntos para apresentar uma pauta muito positiva ao Governo do Estado e ao Governo Federal. Todo mundo diz que Mobilidade Urbana é fundamental, mas até hoje não foi feita a integração do Bilhete Único da Capital com o Bilhete Único das cidades da Região Metropolitana. Isso depende apenas de vontade política, uma vez que os municípios querem e o Estado também quer avançar sobre esse assunto", disse o prefeito de Guarulhos.

Almeida disse que os prefeitos têm consciência de que não conseguirão mais resolver seus problemas sozinhos se não houver integração e diálogo entre as cidades da região. "Por melhor que seja, o prefeito não resolve os problemas se o vizinho do lado não agir de maneira integrada. Nossa ação tem que ir além de nossos territórios", afirmou.

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